Dirigentes da Hemobrás, do Ministério da Saúde e de 33 hemocentros do país se reúnem pela 1ª em Pernambuco; estado abrigará a primeira fábrica de hemoderivados 100% nacional e a maior deste segmento na América Latina
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No intuito de sensibilizar a sociedade para a doação de sangue, dirigentes da Hemobrás, do Ministério da Saúde e de 33 hemocentros do país se reúnem, de segunda (11) até terça-feira (12), na primeira reunião em Pernambuco - estado que abrigará a primeira fábrica de hemoderivados 100% nacional e a maior deste segmento na América Latina.
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O evento, intitulado 1ª Reunião da Hemorrede de 2011, será realizado no Hotel Dorisol, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. No primeiro dia, os diretores dos hemocentros, a Hemobrás e o Ministério debaterão iniciativas visando ao melhor aproveitamento do plasma brasileiro para a produção de hemoderivados.
No segundo dia do encontro, todo o grupo irá para o município de Goiana, conhecer o canteiro de obras da fábrica da Hemobrás, que terá 48 mil metros quadrados de área construída, num terreno de 25 hectares. As obras atualmente empregam 140 trabalhadores, entre armadores, pedreiros, serventes de pedreiro, carpinteiros, eletricistas, técnicos de segurança do trabalho e enfermeira do trabalho, todos moradores de Goiana.
O Brasil passará, em breve, a fazer parte do seleto grupo de 15 países no mundo que possuem fábricas de alta complexidade para produção de diversos hemoderivados. A Hemobrás começará a produzir estes medicamentos em 2014 em Pernambuco, com o objetivo de atender a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com câncer, AIDS, hemofilia, entre outras doenças. Até lá, o País tem o desafio de aumentar a quantidade e a qualidade da matéria prima destes remédios: o plasma, que é doado pelos brasileiros nos serviços de hemoterapia do País.
Dados mais recentes do Ministério da Saúde (MS) apontam que, em 2009, houve 3,6 milhões de doações de sangue nos hemocentros públicos e privados do País. Com esse volume, a taxa de doação no Brasil chega a 1,9% de sua população. O percentual fica abaixo da faixa de 3% a 5% da população recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha. Cada bolsa doada possui 500 ml de sangue, que é dividido em hemácias, plaquetas e plasma para transfusão.
Quase 70% do plasma coletado não são transfundidos e podem ser cedidos à Hemobrás para que esta produza os hemoderivados em uma parceria com a estatal francesa Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), que está realizando a transferência de tecnologia para a fábrica da Hemobrás. Dessa forma, são processados na indústria cerca de 110 mil litros de plasma por ano. Quando em sua operação plena, a fábrica da Hemobrás terá capacidade para processar 500 mil litros de plasma anualmente.
SERVIÇO:
1ª Reunião da Hemorrede de 2011
Dias 11 e 12 de abril de 2011 (segunda e terça)
Das 9h às 17h
Hotel Dorisol, Piedade, Jaboatão dos Guararapes-PE
FONTE: www.pe360graus.com.br
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